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DICAS DE FILMES LANÇADOS PELA CPC UMES FILMES

cpc-umes-dezembro-2019
As dicas de hoje são duas obras primas soviéticas lançados pela CPC Umes filmes. Confiram detalhes das edições e links para adquirir os filmes. E em breve, posts específicos envolvendo os filmes:

🎬 A balada do soldado (1956)

U+21F0.gif Sinopse:

Durante a Segunda Guerra Mundial, o soldado Alyosha, de apenas 19 anos, destrói dois tanques alemães e ganha uma medalha como recompensa pelo seu heroísmo. Em lugar da condecoração, Alyosha pede uns dias de licença para poder visitar sua mãe. No caminho para casa, o jovem compartilha com o povo os sacrifícios da vida na retaguarda, e num trem conhece uma garota pela qual se apaixona. Premiado nos festivais de Cannes, São Francisco, Londres e Milão.

U+21F0.gif Direção: Grigori Chukhray (1921 – 2001)

Grigori Naumovich Chukhray nasceu em 1921, na cidade de Melitopol, conhecida como “a porta de entrada para a Crimeia”. Serviu como paraquedista na 2ª Guerra Mundial, combateu em Stalingrado, no Don, e na primeira e terceira frentes ucranianas. Foi ferido quatro vezes, a última na Hungria, quando estava a caminho de Viena. Em 1952 graduou-se em direção pelo Instituto Estatal de Cinema (VGIK), sob orientação de Mikhail Romm e Serguei Yutkevich. Trabalhou como assistente de direção no Kiev Film, e transferiu-se para o Mosfilm em 1955. Sua obra de estreia, “O Quadragésimo Primeiro” (1956), ganhou menção especial no Festival de Cannes, pelo “roteiro original, o humanismo e o alto mérito artístico”. Em seguida veio “A Balada do Soldado” (1959), que obteve reconhecimento internacional, com premiações em Cannes, Londres, Varsóvia México e São Francisco. Dirigiu também “Céu Claro” (1961), “Havia Um Casal de Velhos” (1964), “Pessoas!” (1966), “Memória” (documentário, 1970), “Pântano” (1977) e “A Vida É Maravilhosa” (1979). Seu último trabalho como diretor de cinema foi a conclusão do projeto de Yuri Shvyrev, “Vou Ensinar Você a Sonhar” (1984), documentário sobre o cineasta Mark Donskoy.  Chukray lecionou no VGIK e foi secretário da União dos Cineastas Soviéticos.


🎬 Vá e veja (1985)

U+21F0.gif Sinopse:

Em 1943, o adolescente Floria, de uma aldeia bielorrussa, encontra um velho fuzil e se junta ao movimento guerrilheiro de resistência contra os nazistas. A ocupação da Bielorrússia foi de uma selvageria sem precedentes. Das 9.200 localidades destruídas na URSS durante a 2ª Guerra Mundial, 5.295 estavam situadas naquela região. Mais de 600 vilas, como Khatyn, foram aniquiladas juntamente com toda a sua população. 2.230.000 soviéticos, um terço dos habitantes da Bielorrússia, foram mortos durante os anos da invasão alemã. O título do filme é uma alusão ao capítulo 6, versículos 7 e 8, do Apocalipse de S. João.

U+21F0.gif Direção: Elem Klimov (1933-2003)

Elem Germonovich Klimov nasceu em Stalingrado. Em 1957 graduou-se no Instituto de Aviação de Moscou, com licenciatura em Engenharia Aeronáutica. Em 1964, formou-se no VGIK (Instituto Estatal de Cinematografia). Dirigiu 11 filmes, entre os quais “Bem-Vindo, ou Entrada Proibida” (1964), “Aventuras de um Dentista” (1965), “Agonia, Rasputin” (1975) e “Vá e Veja” (1985) – ganhador do 14º Festival Internacional de Moscou. De 1986 a 1988 foi 1º Secretário da União dos Cineastas da URSS. Em 1976 concluiu o documentário “Eu Ainda Acredito...”, iniciado por Mikhail Romm, seu professor no VGIK, que falecera em 1971. Em 1981 concluiu o longa “Despedida”, que vinha sendo realizado por sua esposa Larisa Shepitko, falecida em 1979.

IMPORTANTE: 

Edição em BLU-RAY a partir de cópia restaurada. Realizado em 2017, o processo de restauração levou 4 meses para ser concluído e foi coordenado pelo próprio Karen Shakhnazarov, Diretor Geral do Estúdio Mosfilm. A versão restaurada foi exibida na Casa do Cinema da Rússia, por conta do 75º aniversário da tragédia de Khatyn (2018), e também nas sessões Venezia Classici (2017), realizadas dentro do 74º Festival de Veneza e dedicadas exclusivamente a restaurações.



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