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RUBENS EWALD FILHO - RESPONDE ÀS 7 PERGUNTAS CAPITAIS

Rubens Ewald Filho foi um jornalista formado pela Universidade Católica de Santos (UniSantos). Foi crítico de cinema do portal R7 e trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre eles RedeTV!, Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja, Jovem Pan, e Folha de São Paulo, além de HBO, Telecine e TNT, onde esteve no programa TNT+Filme, além de comentar as entregas do Oscar. Também foi crítico de cinema da Rádio Bandeirantes e comentou os filmes exibidos no Cine Clube, da Rede Bandeirantes. O crítico também apareceu em inserções na programação da rádio A Tarde FM de Salvador/BA. Fez participações em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minisséries, incluindo as duas adaptações de Éramos Seis de Maria José Dupré.

Abaixo, ele responde as 7 perguntas capitais.  

Boa sessão:

1) Quando nasceu sua paixão pelo cinema? Houve aquele momento em que olhou para trás e pensou: sou cinéfilo !!?? 

R.E.F.: Desde criança. Pertenço a uma geração onde o cinema era a única grande válvula de escape, vide A Rosa purpura do Cairo. A infância minha foi muito repressiva e infeliz e conturbada, então o cinema foi o meu refugio.. Disso do hobby acabei tornando profissão, autodidata por sinal...

2) Coleciona filmes, cds ou algo relacionado à 7ª arte ? Quem curte cinema, costuma ter suas relíquias em casa...

R.E.F.: Sim, claro, filmes, livros, revistas, mas grande parte estou agora doando a cinemateca brasileira..

3) Quando se tornou crítico de cinema? E como as portas se abriram para se tornar um dos principais críticos do nosso país?

R.E.F.: As portas nunca se abrem assim (risos) a gente tem que lutar muito. No caso, como disse fui autodidata porque na época não existia escola de cinema, nem muito cinema no Brasil, só chanchada no Rio...então fiz quatro faculdades, direito, jornalismo a noite, historia e geografia a tarde, para aproveitar o tempo e estudar diplomacia. 

Acabei jornalismo antes porque era mais curto e ainda fazia teatro amador, dava aula em ginásio.. enfim.. também dava aulas de cinema de graça.. e foi essa a porta que foi abrindo a chance. Depois de fazer teste e ser recusado pela sucursal da Folha em Santos, minha cidade, acabei entrando na Tribuna de Santos, onde por sinal estou ate hoje.

4) Qual experiência, dentro deste universo cinematográfico, foi mais marcante? 

R.E.F.: Realizar alguns sonhos como ir ao festival de Cannes durante vinte e tantos anos seguidos. Conhecer pessoalmente (ate na casa deles) alguns meus ídolos de Hollywood ou França. Depois ficar amigo dos grandes atores e atrizes brasileiras, como foi o caso recente de Maríilia Pera. Na verdade cada experiência é um novo fato marcante e inesquecível..

M.V.: Que acabou morrendo precocemente... Uma grande perda para nosso cinema, TV e teatro.

5) Cinéfilos costumam ter suas preferências. Existe uma lista dos "filmes da sua vida"?

R.E.F.: São tantos  meu caro e estou fora de casa sem poder acessar arquivos (risos) enfim, os filmes de Fellini, em particular Oito e meio, 2001 de Kubrick, o cinema italiano todo que eu adoro, Monicelli, De Sica, Visconti, o cinema japonês de Kurosawa, o francês de  Truffaut e Godard, e Malle. o nacional de Person, Glauber, Pagador de Promessas, enfim muitos.

M.V.: 2001 de Kubrick e Sete Samurais de Kurosawa estão entre os 10 melhores filmes que já assisti.

6) Sei que anota os filmes que já assistiu. Qual seu número atual? 

R.E.F.: Cheguei semana passada a 35 mil, desde criança anoto tudo.

M.V.: Uau...eu chegou lá....estou com 20.000 mil anotados desde criança também. Estou seguindo seu rastro.

R.E.F.: Belo número.

7) E para finalizar, se pudesse deixar uma lição da sua vida dedicada ao cinema, qual seria? 

R.E.F.: Bonita pergunta. Ouvi isso num filme e ele tinha razão... Na vida os casamentos acabam, os amigos te traem, os filhos somem, o dinheiro fica difícil, mas a única coisa que estará lá sempre para você ter como companheiro é o cinema, são os filmes que você gosta e lhe são fieis.. Concordo com isso..

M.V.: Verdade. Nos momentos tensos, procuro minha zona de conforto, que são meus filmes preferidos. Eles me relaxam e nunca me abandonam. Tem toda razão. Obrigado pela entrevista e até a próxima.

R.E.F.: Abraço 

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