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JOY - CRÍTICA POR RUBENS EWALD FILHO


Joy: O Nome do Sucesso (Joy)

EUA, 15. 124min. Direção de David O. Russell. Roteiro de Russell, baseado em história de Russell e Annie Mumolo. Com Jennifer Lawrence, Robert DeNiro, Bradley Cooper, Diane Ladd, Virginia Madsen, Isabella Rosselini, Edgar Ramirez,Susan Lucci, John Enos, KenOw Howard, Drona DeNIro, Donna Mills.


Indicado ao Globo de Ouro de comédia e atriz Jennifer Lawrence, que levou o prêmio, este é o quarto filme de Jennifer com Bradley Cooper (que só aparece depois de 50 minutos), o terceiro com o diretor Russell e segundo com Robert DeNiro. Mas é difícil de classificar, não é bem comédia, muito menos drama. Parece que o diretor estáa se esforçando em criar humor numa história real. Principalmente na primeira meia hora, dá a impressão de não saber direito o que contar, é uma biografia, um retrato de mulher, um amalgama de mulheres mal resolvidas (a mãe da heroína, por exemplo, não sai nunca de uma cama onde passa o dia assistindo telenovelas. Aliás essa novela faz o contraponto da história principal (não se entende muito porque, mas já começa com uma novela em preto e branco, sempre interpretado por estrelas do gênero, com aparência de veteranas).

Esta seria a história de Joy Mangano, uma americana descendente de italianos que depois de perder o emprego e a paciência com o pai (DeNiro) e o ex-marido (o ator venezuelano Edgar Ramirez), decide investir no que se chama Miracle Mop, uma vassoura de limpar o chão. Se tornou presidente de firma chamada Ingenious Designs e apareceu muito num canal de Shopping nos EUA chamado HSN. Formada na Pace University, Mangano tem hoje mais de 100 patentes de invenções. Por alguma razão, aparentemente porque foi casada com um músico venezuelano, Jennifer tenta falar (mal) o espanhol, mas há alguns interlúdios musicais (um bonitinho com a musica de Sinatra, Something Stupid, que ela canta uma estrofe) e logo no começo Ramirez começa um trecho de Águas de Março de Jobim.

O filme melhora um pouco quando Joy vai trabalhar no canal de Shopping (onde esbarra com Joan Rivers interpretada aqui pela própria filha dela, Melissa Rivers) e acaba sendo vendedora com um visual brega imposto pelo chefe (Bradley). Mas ainda assim não parece ser um filme para ganhar Oscar. É relativamente curioso e original, além de Jennifer, que é a graça de sempre. Mas não tem nada de apaixonante e nem sequer é empolgante. Sua maior qualidade seria contar uma história feminista, que enfrenta todo tipo de problema (inclusive com um pai trapalhão e uma irmã que concorre com ela).



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