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CONTRATO DE RISCO (2003) - FRACASSO NA BILHETERIA !!!



FICHA TÉCNICA

Gênero: Comédia Romântica
Direção: Martin Brest
Roteiro: Martin Brest
Elenco: Al Pacino, Ben Affleck, David Backus, Jennifer Lopez, Lenny Venito, Terry Camilleri
Produção: Casey Silver, Martin Brest
Fotografia: Robert Elswit
Trilha Sonora: John Powell
Duração: 121 min.
Ano: 2003

SINOPSE

Do mesmo diretor de Perfume de Mulher. Gigli (Ben Affleck), um criminoso modesto, recebe a missão de seqüestrar o irmão mais novo de um poderoso promotor público para evitar que seu chefe seja preso. Em seu pequeno apartamento com o seqüestrado, Gigli logo percebe que o que parecia ser uma missão de rotina se transforma em uma tumultuada tarefa. A linda gangster Ricki (Jennifer Lopez) é enviada para ajudar Gigli, mas ele acaba se apaixonando pela bandida.

DEU RUIM

Detonou a carreira de Martin Brest, um ótimo diretor, que fez filmes como "Um tira da pesada" e "Fuga à meia noite". Além do premiado "Perfume de mulher". 
Vamos aos números: Custou 54 milhões, e rendeu 6 milhões nos EUA. E...pasmem...1 milhão mundialmente. (Para se ter uma idéia comparativa, os 50 tons de cinza custou 40 milhões, e esta na casa dos 401 milhões em 2 semanas de exibição)
Martin Brest aposentou depois desta (ou foi aposentado)

ANÁLISE
Fato. Jennifer Lopez  só é Jennifer Lopez porque o mercado norte-americano necessitava urgentemente criar um ícone para a cultura latina, que, segundo dados estatísticos, já ultrapassou a negra dentro dos Estados Unidos. Sorte da moça, que estava no lugar certo, na hora certa.

Respaldada por milhões de discos vendidos, J. Lo tentou a sorte no cinema. Boa parte dos filmes de que participou foram tremendas bombas que renderam boas bilheterias. E foi durante as filmagens de Contato de Risco que ela conheceu o canastrão Ben Affleck  e ali começou um dos relacionamentos mais polêmicos e divulgados de Hollywood, chamado por aí de Bennifer.

Escrito e dirigido por Martin Brest, responsável por boas fitas como Um Tira da Pesada, o filme é literalmente um equívoco artístico, comercial, intelectual e tudo mais que você puder imaginar. Não que a culpa de Affleck e J. Lo seja muito evidente. A culpa é de um roteiro provavelmente criado durante um delírio psicótico-destrutivo de Brest.

Affleck faz Gigli (pronuncia-se "Gili"), um gângster de bom coração. Ele é convocado por seu chefe para seqüestrar um garoto com problemas mentais (Justin Bartha). Desconfiando do talento de Gigli, o chefe convoca a lésbica Ricki (Jennifer) para vigiar o topetudo. Só que o tempo passa, ambos descobrem que o garoto é irmão de um promotor federal - e percebem o tamanho da enrascada em que entraram.

Contato de Risco não é ruim. Ele está abaixo deste conceito. Primeiro, Justin Bartha é tão caricato que lembra muito um genérico do personagem Elesbão, da saudosa TV Pirata. Jennifer e Affleck passam o filme inteiro tecendo filosofias de botequim, conversa que pessoas comuns só admitem ter após a oitava dose de tequila. A cena em que J. Lo compara a vagina e a boca como instrumentos do poder feminino é memorável pela bizarrice. Ou, tente então o teste das unhas que J. Lo faz em Affleck para descobrir se ele é homossexual ou não. São pérolas como essa que permeiam a trama do início ou fim, tornando-a um Seinfeld chinfrim, um filme sobre o nada. Nem Al Pacino, numa inexplicável aparição se salva.

Um atentado à inteligência.



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