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50 TONS DE CINZA (2014)


Inaugurando a sessão: VOZ DOS LEITORES.

50 TONS DE CINZA
Por Nina, Mercedes e Nadia

Com menos de duas semanas em cartaz, "50 Tons de Cinza", um dos lançamentos mais esperados de 2015, fez o que muitos já esperavam: faturou alto nas bilheterias. No mundo, a relação problemática entre Anastasia Steele e Christian Grey arrecadou mais de US$ 300 milhões; no Brasil, cerca de 4 milhões de pessoas viram o filme nos cinemas.

Enquanto a produção dirigida por Sam Taylor-Johnson segue fazendo dinheiro mundo afora, um grupo de atrizes está pedindo que você economize seu dinheiro e gaste-o com produções como "Boyhood". São elas: Nina Elle, Mercedes Carrera e Nadia Styles.

- O que podemos aprender com Christian Grey?


Atrizes pornô, elas listaram cinco motivos que fizeram com que elas e suas colegas de profissão odiassem "50 Tons de Cinza".

Confira abaixo quais são os cinco motivos:

1. Clichê ao retratar o homem como dominador e a mulher como submissa, além de entediante.

2. Ingressos de cinema não são baratos. Elas questionam por que pagar para ver sexo simulado quando se pode ver sexo de verdade na internet de graça e "provavelmente com diálogos melhores", acrescenta Nina Elle.

3. "É mal escrito, é um insulto à pornografia."

4. "Não é sexy. Você acha que vão mostrar algo sexy no mesmo lugar onde o filme do Bob Esponja é exibido? Onde está a nudez do homem? Ter vergonha de ver pornô e não ter de '50 Tons de Cinza' é loucura. Veja pornô."

5. Apoie o cinema independente e gaste os US$ 15 do ingresso do cinema com um filme como "Boyhood".


"SÓ SERVE PARA PROVAR QUE SEXO VENDE"

Nina, Mercedes e Nadia não foram as únicas do ramo que desaprovaram a obra de E.L. James. Para Aurora Snow, ex-atriz pornô e colunista do site Daily Beast, o filme é uma "espiada unidimensional na sacanagem" e não vai além da "imaginação de uma garota de 15 anos". "A moral deste filme: mulheres querem um cara que mande nelas, e mesmo quando elas dizem não, insista porque elas eventualmente vão ceder", completa.

Por outro lado, engana-se quem pensa que filme e livro não estão mexendo com a imaginação das pessoas. Um levantamento do site de vídeos adultos Pornhub revelou que, desde a estreia do filme, a procura por termos como "submissão", "BDSM" e "dominação" disparou entre os usuários nos EUA.

Nina Elle, Mercedes Carrera e Nadia Styles trabalham como prostitutas.
E entendem bem do ramo sexual tratado no filme
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