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NO OLHO DO TORNADO (2014) - FILM REVIEW


Um grupo de cientistas caçadores de tempestades liderado pelo ambicioso Pete (Matt Walsh), que contrata a cautelosa meteorologista Allison Stone (Sarah Wayne Callies) para ajudar na aventura; o comportado adolescente Donnie Morris (Max Deacon), que resolve faltar a própria cerimônia de formatura para ajudar Kaitlyn (Alycia Debnam-Carey), por quem é apaixonado, em um projeto escolar – por sugestão do irmão fanfarrão Trey (Nathan Kress) – e a dupla acaba soterrada em uma antiga fábrica, de onde o pai dos meninos, Gary (Richard Armitage) tentará resgatá-los; uma dupla de bobalhões que faz de tudo para ficar famosa no YouTube. Esses são os personagens centrais que terão de enfrentar a fúria do maior tornado que a natureza já produziu.

Crítica

Se, em 1996, Twister já havia surpreendido muita gente no quesito efeitos especiais, imagine o quanto a tecnologia avançou nesses quase 20 anos que se passaram desde então. Pois, com um enredo genérico, é no visual tecnológico realista de última geração que se apoia este No olho do tornado.

No thriller de ação dirigido por Steven Quale, não um, mas vários tornados atingem a cidade de Silverton, nos Estados Unidos. É para lá que se dirige um grupo de cientistas caçadores de tempestade; é lá que mora um pai, Gary (Richard Armitage, de o Hobbit, o mais canastrão), vice-diretor de uma escola, durão com seus filhos; é a cidade que abriga também dois aventureiros abestalhados no estilo Jackass (o alívio cômico, que não tem graça).

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Com um elenco relativamente desconhecido (e fraco), estão lá, no filme, alguns dos clichês comuns ao gênero, como os que envolvem a obsessão profissional, o conflito de gerações, o pai-herói, os encontros e desencontros e até a mensagem edificante no final, com direito à bandeira norte-americana tremulando ao vento (brando).
Feitas as observações, no entanto, até que No Olho do Tornado é um filme... contido na medida em que a construção da relação dos
personagens é menos apelativa do que se poderia imaginar em um primeiro momento.


Por outro lado, há, também, uma certa preocupação em contextualizar o fenômeno natural (em uma fala, é verdade, mas com uma citação que enumera os furacões Katrina, Sandy e Joplin como fenômenos recentes e cada vez mais agressivos. Plausível para explicar o surgimento do maior tornado de que se tem registro).

Ainda: numa era como a nossa obcecada pelo registro e vigília em vídeo, o filme também acerta ao combinar formas diferentes de captação das imagens, seja com o equipamento profissional ; a câmera amadora (alunos formandos); GoPro (jackasses em busca da fama no Youtube); ou mesmo na câmera fixa de monitoramento (escola).

Tudo isso contribui para que haja tensão, o que é imprescindível para este tipo de filme – destaque para uma cena de resgate subaquático. Apesar das ressalvas, se você entrar na sala de cinema disposto a embarcar nesta história, pode ser que alcance uma leve bonança. Depois da tempestade, é claro.

Assista o trailer e confira:


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