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ERNST LUBITSCH - 10 FILMES ESSENCIAIS DA FASE AMERICANA


Ernst fazia filmes engenhosos e sofisticados. Em todos há o notório "Toque Lubitsch". Diretores, principalmente da década de 50 e 60 o idolatravam. Estudavam seus métodos. As histórias com seu nome são lendárias. Billy Wilder, sempre que filmava se indagava: " - como Lubitsch filmaria isto?".

No funeral de Lubitsch, o também diretor de cinema Billy Wilder disse tristemente, "Não teremos mais Lubitsch, e William Wyler respondeu, "Pior que isso. Não teremos mais os filmes de Lubitsch". 

Diretor obrigatório para cinéfilos e estudiosos. Lembrando que os 10 se referem à fase americana. Ele também tem a fase alemã, que será retratada em outra publicação.

Boa sessão e bons filmes.


Na Polônia da década de 40 ocupada pelos nazistas vive Josef Tura (Jack Benny), um vaidoso ator e diretor de uma companhia de teatro que vive em constante conflito com sua esposa Maria (Carole Lombard), a atriz principal do grupo. Depois de brigarem muito, eles percebem que tem coisa mais importante a fazer: Ajudar a resistência polonesa. Assim, eles se envolvem em espionagem e fingem se passar, junto com outros membros do teatro, por integrantes da Gestapo. Só que Maria acaba presa dentro da Gestapo e eles terão que armar um plano audacioso para resgatá-la do ninho dos nazistas.


Em Budapeste vive Alfred (James Stewart), o empregado de uma pequena loja de confecções, que se apaixona por Klara (Margaret Sullavan), uma garota com quem se corresponde sem nunca tê-la visto. Por coincidência Klara se emprega na loja em que Alfred trabalha e passa a hostilizá-lo, sem saber que ele é a pessoa com quem troca correspondências. Quando Alfred enfim descobre a verdade e está prestes a se revelar para Klara ele termina sendo demitido de seu emprego, por seu patrão acreditar que seja ele o amante de sua esposa.


Três russos estão em Paris para vender as jóias confiscadas da aristocracia durante a Revolução Russa de 1917. Na chegada, eles encontram o Conde Leon d'Algout, em uma missão da grã-duquesa russa Swana (Ina Claire), que quer recuperar suas jóias antes que sejam vendidas. Ele corrompe-os e faz com que se hospedem em Paris. A União Soviética, em seguida, envia Nina Ivanovna "Ninotchka" Yakusheva (Greta Garbo), cujo objetivo é ir adiante com a venda das joias e trazer de volta os três homens. Rígida e severa no início, ela lentamente torna-se seduzida pelo Ocidente e pelo conde, que se apaixona por ela. 
Ninotchka foi comercializado com o slogan "Garbo ri!", se referindo a imagem séria e melancólica de Garbo e implicando que ela não havia rido ou feito comédia antes. 


Gaston Monesque (Herbert Marshall) e Lily (Miriam Hopkins) são uma dupla de trambiqueiros de alta classe que escolheram viver a vida roubando, e não veem grandes problemas nisso. Assim que eles se conheceram eles flertaram mostrando o que já haviam roubado, e desde então passaram a aplicar os golpes juntos. Tudo vai bem até que eles se deparam com uma herdeira com uma gorda conta bancária, e logo pensam num jeito de botar as mãos no dinheiro. Gaston resolve chegar até a rica menina seduzindo-a, só que ele próprio vai cair nas armadilhas que armou.


Ao morrer, Henry Van Cleve apresenta-se às portas do Inferno, que era para onde todas as pessoas mandavam-no ir quando vivo. Ele é atendido por um gentil Satanás, que duvida que seus pecados o qualifiquem a entrar ali. Henry, então, relembra sua vida e suas mulheres, principalmente os vinte e cinco anos de casamento com Martha.
O diretor, Ernst Lubitsch, esperava contar com Joseph Cotten, Fredric March ou Rex Harrison, para desempenhar o papel de "Henry Van Cleve", mas o chefe de produção do estúdio, Darryl F. Zanuck, sugeriu a Lubitsch testar Don Ameche. Um acerto na mosca.


Dois americanos partilham um apartamento em Paris, o dramaturgo Tom Chambers e o pintor George Curtis, e ambos possuem uma queda de espírito por Gilda Farrell. Quando ela não consegue decidir-se qual deles prefere, ela propõe um "acordo de cavalheiros": ela vai morar com eles, mas eles nunca terão relações sexuais. Mas quando Tom vai a Londres para supervisionar a produção de uma de suas peças, deixando Gilda sozinha com George, quanto tempo será que seu acordo de cavalheiros durará?


Os formosos Andre e Colette Bertier (Maurice Chevallier e Jeanette MacDonald) são um casal extremamente feliz. Quando Colette apresenta seu marido para a sua melhor amiga Mitzi (Genevieve Tobin), que flerta com todos os homens que vê pela frente, Andre tenta ao máximo resistir às investidas da amiga. Mas ela é bastante insistente, além de ser muito bonita, que faz com que ele invariavelmente traia sua mulher. O marido de Mitzi (Roland Young) quer se divorciar, e a está mantendo sob vigilância constante. Andre acaba sendo descoberto, e tem de se confessar para Colette. Mal sabe ele, que sua belíssima mulher também tem mantido alguns segredos para si...


Em, O Tenente Sedutor que marca em definitivo o estilo que ficaria conhecido como "The Lubitsch Touch". O filme trata de um triângulo amoroso entre a violinista Colbert, o Ten. Chevalier e a Princesa Hopkins que vai aprender com a ajuda da amante do marido que não é sendo boazinha que se conquista um homem. 
Aqui já se vislumbra a extrema liberdade sexual que iria progressivamente se instaurar nas personagens de Lubitsch e que era um escândalo na época, pois mostrava abertamente pessoas sexualmente ativas tratando com maturidade sua sexualidade, com as aulas de sexo que Colbert dá à Hopkins, com direito a cena do beijo na boca entre as duas.


O filme é sobre a Rainha Louise da Sylvania (MacDonald) e o seu novo marido, Conde Alfred (Chevalier). Embora o Conde Alfred tenha prometido, na cerimônia de casamento, ser um marido dócil, ele depressa se arrepende de sua decisão a partir do momento em que as suas ordens não são obedecidas, ele se torna enfastiado com a vida que leva. Ameaçando partir para Paris, ele só é detido pela Rainha Louise, quando ela lhe oferece o equivalente aos poderes de um rei.
Aproveitando o advento do cinema sonoro, este será talvez "a primeira comédia musical", onde são já patentes o talento, o humor e o olhar sarcástico de um realizador que levou da Alemanha para a América uma modernidade e um tom de estilo que haveriam de perdurar em toda a sua obra. 


O Rei Achmed tenta proteger os interesses econômicos da Marchóvia, seu pequeno país encravado na Europa Central. Quando Sonia, a viúva mais rica da nação, vai para Paris, Achmed manda atrás o Príncipe Danilo, seu maior conquistador, para seduzi-la e casar-se com ela (e assim levá-la de volta com toda sua fortuna) -- do contrário, será feito prisioneiro. Na Cidade Luz, o príncipe acaba por distrair-se com outras mulheres... mas uma delas é a própria Sonia, disfarçada de cortesã. Apaixonam-se e marcam o casamento, porém no último minuto Sonia recusa-se a subir ao altar e Danilo é preso. Depois, ela vai visitá-lo na prisão e os dois finalmente acertam os ponteiros.
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