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INFERNO NA TORRE (1974) - INFERNO NOS BASTIDORES


INFERNO ALÉM DA TORRE...

Inferno na Torre, filme catástrofe dirigido por John Guillermin ostentou 9 indicações ao Oscar (venceu 3), e um elenco invejável. Para preparar o roteiro de Inferno na torre, o roteirista Stirling Silliphant utilizou dois livros cujos direitos foram comprados pela Fox e pela Warner; o nome do prédio onde ocorre o incêndio, The Glass Tower, é uma mistura dos títulos dos dois livros: The Tower, de Richard Martin Stern, e The Glass Inferno, de Thomas N. Scortia. O diretor usou sete dos principais personagens de cada um dos livros, utilizando também o clímax de cada um deles no roteiro do filme.


Irwin Allen, produtor de Inferno na torre, foi também o diretor do filme nas sequências de ação do longa-metragem. 

Mas o inferno do filme se confundiu com a vida pessoal de alguns atores da produção em alguns pontos de suas vidas (ou no próprio filme, como o primeiro caso abaixo).

Steve McQueen x Paul Newman

Por exigência de Steve McQueen, ele e Paul Newman possuem o mesmo número de linhas de diálogo no roteiro (A.E. Hotcher, um amigo próximo de Newman, disse que ele chamava Mcqueen de “chicken-shit” por contar, literalmente, as linhas de diálogos). E receberam o mesmo salário por suas atuações: um milhão de dólares mais 7,5% da bilheteria do filme, cada um (Reparem como a maioria das cenas que Mcqueen aparece, logo depois aparece Newman).

A rivalidade dos dois era grande. Ambos fãs de automobilismo, Mcqueen não suportava o sucesso de Newman, querendo ser melhor que ele a todo custo. No filme mesmo, o primeiro encontro dos dois, o personagem de Mcqueen "destila" mau humor para cima de Newman.


Robert Vaughn certa vez disse que "Steve nunca achou que fosse um bom ator". Muitas vezes Paul queria discutir cenas, mas Steve nunca o fazia. Robert também trabalhou em Inferno na torre. Até filmes semelhantes, Mcqueen buscava fazer, gerando uma idéia de que ele realmente era obcecado pelo sucesso de Newman. Com isto, ele rejeitou filmes que certamente seriam bem diferentes com sua presença: Tubarão (1975) e Apocalypse now (1979). De qualquer forma, Newman viveu mais, fez mais filmes, conseqüentemente, acertou mais. Já Mcqueen virou o "King of cool". Rivais, mas inesquecíveis.

Trágica morte de William Holden

William Holden foi um dos mais populares atores da chamada Era de Ouro de Hollywood. Elegante, charmoso, ele se enquadrava muito bem no tipo galã de filmes românticos da época. Era o sonho de muitas mulheres que suspiravam ao vê-lo nas telas dos cinemas mundo afora! Mesmo sendo um dos astros mais famosos dos grandes romances em celulóide ele conseguiu atuar nos mais diversos gêneros, sempre sendo muito bem sucedido. O auge de sua carreira aconteceu com o clássico eterno “Crepúsculo dos Deuses” onde interpretou um roteirista desempregado que casualmente iria parar numa mansão decadente de uma diva do cinema mudo. Vivendo de glórias passadas ela ainda se imaginava uma estrela no céu de Hollywood. 

O curioso é que muitas vezes a vida imita a arte. A ironia do destino viria na própria vida de William Holden, que estrelou esse grande filme. Ele era considerado um bom profissional, amigo e correto em suas relações com diretores, colegas atores e produtores. Porém até os mitos eternos de Hollywood passam por grandes problemas em suas vidas pessoais, tais como os meros mortais que vão ao trabalho todos os dias. 


O grande drama de Holden veio com o álcool. Nas festas nos tempos áureos do cinema americano não havia limites para as bebidas. Tudo do bom e do melhor era colocado à disposição dos convidados. Holden não foi sempre um alcoólatra. Inicialmente bebia socialmente, dentro do padrão dos demais profissionais da indústria do cinema. Aliás participar de grandes festas era um pré-requisito para conhecer donos de estúdios e produtores importantes e assim ser escalado para o elenco de alguma produção em andamento. Para isso o aspirante a ator tinha que se mostrar social e agradável e beber fazia parte desse jogo.

Foi durante um desses eventos festivos que Holden se tornou amigo da estrela Barbara Stanwyck. Ela simpatizou muito com o jeito daquele jovem de Illinois e o escalou para o filme “Conflito de Duas Almas” de 1939. Seu estilo viril e masculino logo chamou a atenção do público feminino e Holden começou a ser escalado para grandes papéis de galãs em filmes no mesmo estilo. A partir de dado momento sua popularidade estourou e ele se tornou um verdadeiro astro. 


Na década de 40 ele estrelou filmes dos mais diversos estilos, que iam dos dramas, romances, filmes de guerra, até os faroestes da MGM. Seu nome era chamariz de público e nessa ótima fase de sua carreira não estrelou nenhum filme que não fosse um belo sucesso de bilheteria. Em todos eles se destacava pela bela voz e excelente presença de cena. Em 1950 realizou seu grande filme, “Crepúsculo dos Deuses” e três anos depois venceu o Oscar de Melhor Ator por Inferno 17. Era o seu auge definitivo. William Holden estava no topo do mundo!

Depois da consagração da Academia o ator continuou a participar de uma sucessão de filmes românticos como “Férias do Amor”, onde bailava graciosamente com Kim Novak, e “Suplício de uma Saudade”, um dos filmes de amor mais famosos da história do cinema americano. O problema é que galãs geralmente possuem prazo de validade e no começo da década de 1960 a carreira de William Holden começou a declinar, como era natural acontecer. 


Foi justamente nessa época que começou a beber de forma descontrolada. Passava semanas embriagado, muitas vezes caído pelo chão em sua fina e elegante mansão em Beverly Hills. Para manter o alto padrão de vida começou a aceitar qualquer papel que lhe oferecessem. Isso acabou abalando seu prestígio. Já amanhecia bebendo, geralmente um grande copo de whisky sem gelo e não parava mais durante todo o dia. Sua vida sentimental também se tornou caótica. 

Ele se casou várias vezes, e se apaixonou perdidamente por uma exótica atriz francesa que não parecia gostar verdadeiramente dele. A desilusão amorosa agravava ainda mais seu alcoolismo pois para esquecer as decepções no campo sentimental bebia cada vez mais. Para piorar começou a ser esquecido para as grandes festas justamente por causa de seu alcoolismo. Afinal ninguém queria expulsar um astro de Hollywood decadente por ele estar completamente bêbado. Sem ir nas festas certas começou a ser esquecido por produtores e diretores de elenco.


Seu último grande filme foi “Rede de Intrigas”, um oásis no meio das produções medíocres que vinha estrelando. Suas bebedeiras em Hollywood se tornaram homéricas e por causa delas sua aparência começou a alarmar seus amigos mais próximos – geralmente surgia envelhecido demais, em péssimo estado aparentando ter mais idade do que realmente tinha. O velho galã que arrancava suspiros das moças das décadas de 40 e 50, surgia abatido, cansado, sem energia. 

A fonte de todos os seus problemas era o alcoolismo sem controle. Parecia que Holden havia incorporado de forma definitiva seu personagem playboy e irresponsável do clássico “Sabrina” da década de 50. Comprou uma grande propriedade na África e passava meses por lá, caçando e se embriagando em eventos decadentes e espalhafatosos. Um dia a festa tinha realmente que acabar e acabou para William Holden de uma forma nada condizente com seu passado glorioso. 


Ele havia comprado um apartamento em Santa Mônica, onde geralmente tomava seus porres de forma solitária e isolada. Hostilizado sempre que ficava bêbado demais ele começou a beber sozinho e às escondidas das pessoas mais próximas. Havia se cansado das lições de moral e dos conselhos para parar de beber. Ele queria beber até não aguentar mais, em paz, sem ninguém por perto lhe perturbando ou lhe chamando a atenção pelo seu estado lamentável. Ele costumava brincar dizendo que era um bebum convicto!

Foi justamente nesse apartamento, até modesto para um grande astro do cinema como ele, que aconteceu a fatalidade. Holden passou dias em bebedeira descontrolada. Após mais um dia de muitos abusos ele foi caminhar da sala para a cozinha mas embriagado demais se desequilibrou e bateu com a cabeça de forma violenta numa grande e dura mesa de mármore da sala de jantar! A pancada foi tão forte que teve morte instantânea. 

O pior é que Holden havia se afastado de todas as pessoas próximas a ele e por isso ninguém mais sentia sua falta em suas longas ausências etílicas. Ele só foi encontrado mesmo porque os vizinhos alarmados com o mau cheiro vindo de seu apartamento, chamaram a polícia. Quando os policiais entraram finalmente no imóvel encontraram Holden caído no chão já em avançado estado de decomposição.


Era novembro de 1981 e William Holden, um dos grandes atores da era clássica de Hollywood estava morto. Havia perdido a luta contra a bebida. Tinha apenas 63 anos, uma idade bem abaixo da expectativa de vida média do homem americano. Terminava assim um drama da vida real, algo tão triste e melancólico quanto o fim de seu personagem que interpretou no inesquecível “Crepúsculo dos Deuses”. Infelizmente até as estrelas caem do céu um dia. 

Saiu da vida para entrar para a história, mas foi de forma indigna... 

Robert Wagner assassino de Natalie Wood? 
(abaixo um estudo do caso, tire suas conclusões)

Em 1943, Natalie participou de seu primeiro filme chamado Happy Land, quando tinha apenas quatro anos de idade. Três anos depois, ela apareceu em seu segundo, chamado Tomorrow Is Forever. Em 1947 filmou Milagre na Rua 34, obra considerada até hoje um clássico natalino. Como atriz infantil, Natalie permaneceu muito ativa, aparecendo em nada menos do que 18 filmes, do final dos anos 1940 ao início dos anos 1950. Nem todos os filmes em que ela participou fizeram sucesso. Pelo menos dois, Scudda Hoo! Scudda Hay!, de 1948, e The Silver Chalice, de 1954, e onde contracenou com Paul Newman, foram considerados fracassos.


Em 1955, com 17 anos, Natalie estrelou Juventude transviada, com James Dean e Sal Mineo. O papel de Judy, neste filme, lhe garantiu a primeira indicação ao Oscar da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood e este foi o momento que marcou o seu desenvolvimento como atriz adulta. Segundo Suzanne Finstad, autora de Natasha: The Biography of Natalie Wood, publicado em 2001 e logo adaptado para a televisão, Natalie Wood dormiu com o diretor do filme, Nicholas Ray, para conseguir o papel de protagonista. Ressalte-se que nessa época Wood era ainda menor de idade.

A seguir, apareceu em Rastros de ódio (1956), Clamor do sexo (1961), Amor, sublime amor (1961), Gypsy e O preço do prazer. Em 1965 participou da comédia clássica A corrida do século, ao lado de Jack Lemmon e Tony Curtis.

Depois de filmar Esta mulher é proibida em 1966, Natalie se afastou do cinema por três anos, dando a si mesma um tempo e também para decidir para onde queria seguir. Quando voltou a filmar, em 1969, fez o papel de Carol Sanders em Bob, Carol, Ted e Alice. A partir daí, Natalie não fez mais tantos filmes, preferindo passar a maior parte do tempo tomando conta da família. Fez algumas poucas aparições na televisão, mas nada muito excepcional.


Em 1981, depois de filmar O último casal casado, Natalie começou as filmagens de Projeto Brainstorm, com Christopher Walken. Mas ela não viveu para ver o filme pronto. Em um acidente misterioso, em novembro daquele ano, enquanto navegava em um iate com o marido Robert Wagner e com o amigo Christopher Walken, ela morreu afogada. Tinha 43 anos de idade e tinha atuado em 56 filmes para televisão e cinema. Encontra-se sepultada no Westwood Memorial Park, Los Angeles, Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos. Projeto Brainstorm foi finalmente lançado em 1983.

ACIDENTE?

Natalie tinha muito medo de morrer afogada após uma cigana ter previsto o destino dela à sua mãe e disse "pra ela ter medo da água escura". Ela dizia em entrevistas que amava ficar envolta em água, mas não dentro dela. Ironicamente, o seu maior temor foi a causa de sua morte, em circunstâncias nunca esclarecidas.


A atriz norte-americana e o segundo marido, Robert Wagner, foram passar o fim de semana do Dia de Ação de Graças a bordo do iate Splendour, na companhia de um convidado, o ator Christopher Walken. Os três comeram num restaurante na ilha e regressaram ao iate para tomar uma bebida, quando uma violenta discussão teria começado entre Wagner e Walken. Wood deixou então o convés e dirigiu-se à cabina principal, mas quando, pouco depois, Wagner desceu já não a viu. A atriz teria subido ao convés para lançar à água um pneumático e foi nesse local que foi encontrada afogada.

Natalie não sabia nadar, ela deixara o iate do marido, numa noite chuvosa, pegara um pequeno bote de borracha e se metera na escuridão da noite, após uma violenta discussão com Bob e o ator Christopher Walken, com quem estava filmando Brainstorm. Estranhamente Bob convidou-o a passar um fim de semana com o casal em seu iate "Splendour". Na noite da morte eles haviam consumido fartas quantidades de bebida alcoólica. Ela foi encontrada morta, boiando e o fato fora classificado como afogamento por acidente.


A polícia de Los Angeles decidiu reabrir as investigações sobre o trágico fim da protagonista de Amor Sublime Amorem novembro de 2011, após receber informações “confiáveis” e “críveis” de várias fontes que geravam novas dúvidas. Em 2011 dados novos sobre o caso apareceram e foi anunciado que os investigadores do Condado de Los Angeles iriam reabrir o inquérito sobre a morte da atriz.

O caso foi reaberto pela polícia trinta anos após a morte depois que o capitão Dennis Davern veio a público dizer que mentiu para os investigadores na época da morte da atriz. Na época, o caso foi considerado um acidente. Davern, por sua vez, diz que o marido de Natalie, Robert Wagner, era responsável por sua morte. A polícia, no entanto, não encontrou provas que incriminassem o marido da atriz.


O chefe dos detetives, William McSweeney, disse que a decisão de alterar o documento foi tomada por um legista instruído a não comentar o caso. McSweeney ainda afirmou que os investigadores ainda têm muito trabalho a fazer, mas isso não significa que uma grande mudança esteja por vir. "Nós não fechamos esses casos", disse. "Esses casos têm períodos ativos e outros mais passivos. Estamos finalizando um período mais ativo", disse.  No livro "Goodbye Natalie, Goodbye Splendour", Davern diz que a atriz teria desaparecido depois de uma discussão que teve com o marido. Segundo Davern, Wagner teria pedido que o capitão não avisasse a Guarda Costeira do desaparecimento. Já Wagner disse através de porta-voz que espera que o departamento do xerife conduza uma investigação justa. 

Devido a essa nova investigação, em junho de 2012 as autoridades resolveram alterar a causa da morte na certidão de óbito da atriz para "indeterminada". Em janeiro de 2013, segundo um relatório divulgado pelo Instituto Médico Legal de Los Angeles, A atriz Natalie Wood tinha hematomas em seus braços e pulsos e arranhões no pescoço quando o corpo dela foi retirado do oceano Pacífico em 1981, o que sugere que ela foi ferida antes de cair na água, entretanto, o xerife se recusa a discutir qualquer nova evidência que foi descoberta.


INVESTIGAÇÃO DE UM CRIME ABAIXO DE QUALQUER SUSPEITA


PISTAS:

1)ALIANÇAS

Robert Wagner e Natalie Wood trocaram alianças pela primeira vez em 1957, e se divorciaram em 1962. Em 1971, o ator da trilogia ‘Austin Powers’ chegou a ficar noivo de Tina Sinatra, mas não teve jeito: no começo de 1972, ele voltou a namorar com Natalie.  Os dois se casaram de novo em julho do mesmo ano, e permaneceram juntos até 1981, quando a atriz faleceu num acidente durante um passeio de barco com Robert.

CONCLUSÃO

Relacionamento instável, que não é motivo para nenhum crime, obviamente, mas é mais um elemento adicionado.


2)RELACIONAMENTO E RELAÇÕES

As mortes de James Dean e Marilyn Monroe afetaram profundamente Natalie. Quando da morte de Dean, ela chegou a dizer que gostaria de ter estado no carro com ele, de ter morrido com ele. Já a morte de Marilyn fez com que ela refletisse sobre a crueldade do showbizz. Ela havia encontrado Marilyn numa festa, e esta havia dito que estava triste, pois já tinha 36 anos e estava acabada para Hollywood, que havia se tornado uma piada. Natalie se identificou um pouco com a crise de identidade da atriz. 

Antes da morte de Marilyn, em 1962, muita coisa aconteceu com Natalie: o estupro sofrido, o acidente de carro com o doidão Dennis Hopper, o casamento com Robert Wagner, a crise no casamento, ela conhecendo Warren Beatty nas filmagens de O CLAMOR DO SEXO (1961), a indicação ao Oscar por AMOR, SUBLIME AMOR (1961), perdendo para Sophia Loren...

Na sua vida, os momentos de maior emoção lidam com o difícil relacionamento com a mãe e o envolvimento amoroso com Robert Wagner, que foi o homem de sua vida. Wagner é mais conhecido por ter protagonizado a famosa série de televisão CASAL 20. Um dos momentos mais bonitos do filme é quando ele está separado dela e encontra-a grávida de outro homem. Sentimos a dor da saudade nesse momento no olhar dos dois.

CONCLUSÃO:

Vários fatores corroboram para a instabilidade emocional de Natalie. Isto dá forças para o suicídio ou acidente provocado por alguma discussão entre os três no dia.


3)SEDATIVOS

"O clima de tensão prevaleceu desde o início do cruzeiro, e ficou claro para mim que Robert Wagner não estava contente em entreter o colega de sua esposa em 'Brainstorm', Christopher Walken, a bordo deste cruzeiro a Ilha Catalina. No decorrer do dia, a tensão ficou maior e eu ofereci a Christopher Walken, Natalie Wood e Robert Wagner uma pílula (Quaalude), que todos nós tomamos", afirma Davern na declaração.

O capitão também relata uma briga entre Natalie Wood e seu marido e consumo de álcool e drogas, afirmando que fumou maconha com Christopher Walken. Ele admite ter esperado antes de relatar o desaparecimento da atriz à polícia.

"Mais de duas horas se passaram antes de eu finalmente convencer Robert Wagner a pedir ajuda. Ele não pediu ajuda profissional. Ele entrou em contato por rádio com a ilha e disse 'uma pessoa de nosso barco está desaparecida'. Ele não mencionou o nome de Natalie Wood".

CONCLUSÃO:

Havia tensão a ponto de serem sedados. Todos foram sedados, mas só um, provavelmente tinha reais motivos para tanto: Robert Wagner, que discutiu com Walken sobre a participação de Wood no filme. Walken achava que Wood deveria trabalhar mais. Wagner queria preservar seu relacionamento.


4)WAGNER VIOLENTO?

O ator Robert Wagner diz que ficou tão arrasado com o fim de seu primeiro casamento com a atriz Natalie Wood que pensou em se suicidar e ficava sentado com uma arma diante da casa do amante dela, Warren Beatty, decidido a matá-lo. Na autobiografia de Wagner, "Pieces of My Heart," revela detalhes sobre sua carreira e sua vida, incluindo a separação de Wood, a decisão deles de se casarem novamente, dez anos depois, e a morte dela por afogamento em 1981.

"Eu era muito jovem. Acho que eu não teria chegado a concretizar o ato, mas eu estava muito, muito frustrado e aflito", disse Wagner, de 78 anos, à Reuters em entrevista. Beatty, que conheceu Natalie Wood no set de "Clamor do Sexo" em 1961, era "sedutor, atraente. Ele era o cara", disse Wagner. A família de Robert Wagner se mudou para Los Angeles no final dos anos 1930, e ele passou a frequentar círculos de Hollywood quando ainda era criança. Fred Astaire o buscava na escola, porque Wagner era amigo do enteado do legendário dançarino. Ele carregou os tacos de golfe de Clark Gable e namorou a filha da atriz Gloria Swanson.

Wagner assinou contrato com a 20th Century Fox. Quando ele tinha 22 anos, conheceu Barbara Stanwyck, então com 45, no set de "Náufragos do Titanic", e eles tiveram um relacionamento discreto que durou quatro anos. Wagner disse que ela foi seu primeiro amor. "A coisa mais importante que ela me deu foi um senso de auto-estima", disse ele. "O fato de ela me ver como me via e dedicar tempo para ficar comigo significou tudo para mim."


Wagner e Natalie Wood se casaram em 1957. Quando se divorciaram, sua carreira decolou com um papel no sucesso "A Pantera Cor-de-Rosa". Ele passou para a televisão com "O Rei dos Ladrões" e protagonizou os seriados "Switch" e "Casal 20". Durante os anos 1960, tanto ele quanto Natalie Wood se casaram com outras pessoas, mas seu amor nunca deixou de existir, e em 1972 eles se casaram novamente.

Wagner ficou "totalmente paralisado" em novembro de 1981, quando o corpo de Natalie Wood foi encontrado boiando ao largo da ilha Catalina, no sul da Califórnia. Ele e ela estavam em seu iate com Christopher Walken, com quem ela estava trabalhando no filme "Projeto Brainstorm."


Especulou-se que Wood teria se afogado tentando fugir da embarcação enquanto os dois homens discutiam sobre a carreira dela. Walken achava que Wood deveria trabalhar mais, e Wagner achava que isso prejudicaria a felicidade doméstica deles. "Ele talvez tivesse razão", disse Wagner. "Mas eu não queria que ela se afastasse de mim."

Ele disse que acredita que Natalie Wood caiu ao mar acidentalmente. Robert Wagner ainda atua na TV. Ele foi o "Número 2" nos filmes "Austin Powers". Está casado há 18 anos com a atriz Jill St. John.

CONCLUSÃO:

Wagner disse abertamente que teria matado por ela. Era ciumento e a queria por perto.  Há claros indícios de crime passional, que foi encoberto, até mesmo pela polícia. Parece teoria conspiratória, mas os fatos não negam: relacionamento conturbado, ciumes, traição culminando com assassinato mal esclarecido. Como no caso da Marilyn, há fortes indícios, mas provavelmente nunca saberemos o que de fato aconteceu.


Susan Flannery - câncer no pulmão

A bela atriz, atualmente com 77 anos (2016) vive um drama há alguns anos. Foi diagnosticada com câncer. No filme ela tem uma das mortes mais famosas (pulando da janela, tampando o nariz), mas na vida real ela está viva. 

Seu médico, infelizmente, deu o diagnóstico fatal: ela não poderia vencer a batalha. Entre um tratamento e outro, Susan se viu livre (momentaneamente, aparentemente) da doença, mas ela acabou voltando de forma intratável. A atriz trabalhou até 2012, quando aposentou definitivamente. Em entrevistas ela disse que confrontou a inevitabilidade da morte e agora passa o tempo com sua família e amigos próximos. Ela confessou que quando foi diagnosticada, o medo tomou conta tornando-a incapaz de fazer qualquer coisa.


Steve Mcqueen - câncer no pulmão

Não sei se foi a inveja de achar que nunca seria Paul Newman ou a fumaça do incêndio em Inferno na Torre. Mas o fato é que 6 anos depois do filme um câncer de pulmão vitimou o astro. Neste período inclusive, passou mais recluso, trabalhando no seu derradeiro filme já debilitado, chamado "Caçador implacável" (estreou em agosto de 1980, e o ator faleceu em novembro).

Steve, como citei acima era fanático com corridas. Enquanto estudou atuação, ele passava os finais de semana competindo em corridas de moto, sendo que comprou sua primeira motocicleta com seus ganhos. Steve Mcqueen também é lembrado por dispensar o uso de "dublês" em seus filmes, pois ele mesmo realizava as cenas de ação. Fugindo do inferno é talvez a cena mais lembrada. Coincidentemente, Yul Brynner, parceiro de cena em Sete homens e um destino, morreu de câncer no pulmão em 1985.

Aliás, Steve também foi preso por dirigir embriagado.


Jennifer Jones - fim da carreira

Jennifer encerrou a carreira com Inferno na Torre. Uma saída triunfal, tendo uma cena de morte marcante (envolvendo duas crianças) além de fazer par com Fred Astaire. Sua performance marcante lhe redeu a indicação ao Globo de Ouro de melhor Atriz coadjuvante.

Sua vida pessoal foi turbulenta. Enquanto casada (e com dois filhos, crescidos e atores) ela teve um caso com  David O. Selznick. Robert Walker, o agora ex-marido, morreu aos 32 anos, poucos anos depois do desgosto da separação. Jennifer se casou com Selznick apenas dois anos deste fato. A união durou 15 anos, até a morte dele. Em meio a este turbilhão, Jennifer tenta o suicídio, pulando de um penhasco. Sobreviveu à queda e ao coma, para então ver a filha Jennifer Selznick pular de um edifício em 1976. Jennifer com isto começou a militar na área de saúde mental. 


Detalhe: depois do coma, ela casou-se pela terceira vez com um filantropo que também teve um filho que tirou a própria vida.

O novo marido faleceu em 1993 (sim, Jennifer enterrou 3!!!), e ainda sobreviveu a um câncer de mama. Entre tristezas e alegrias, a atriz viveu até os 90 anos, partindo em 2009.

O.J. Simpson - o assassino

O.J. no filme faz o chefe de segurança do edifício. Ele tem uma cena tocante no final, quando entrega o gato (da personagem de Jennifer Jones) a Fred Astaire. Na vida real, O.J. era um astro, mas de futebol americano. Ele migrou para o cinema, fazendo vários filmes legais e importantes, porém foi com Nordberg em "Corra que a polícia vem aí" que ele se tornou um rosto mais popular. Os três filmes foram de 1988 a 1994. 


E justamente neste ano (também marcante para os brasileiros, por conta da Copa do mundo e a Morte de Senna), que um crime que mudou sua vida aconteceu: golpes de faca interromperam a vida de um casal de “amigos” nos Estados Unidos. Por volta das 22h do dia 12 de junho de 1994, Nicole Brown e Ronald Goldman foram violentamente assassinados na casa de Nicole. O principal suspeito era O. J. Simpson (Orenthal James Simpson caso não saibam), ex-marido de Nicole, e famoso astro do futebol americano.


Em razão da grande exposição midiática do caso, o processo que apurava Simpson como autor do assassinato pode ser considerado um paradigma para quem estuda o processo penal midiático. Não se falava em mais nada. Todas as manchetes cobriam o caso e todos queriam saber mais sobre aquele jogador de futebol americano que brutalmente teria assassinado sua ex-mulher e seu amigo. Nicole Brown, começou a ter relações amorosas com O. J. Simpson logo após o astro do futebol ter se separado de Marguerite, sua primeira mulher. Simpson e Nicole tiveram dois filhos. 

Simpson nunca negou que era muito violento em casa com Nicole. Tanto que, no ano em que ambos oficializaram a união, Simpson, utilizando-se de um bastão de beisebol, quebrou os vidros do carro de Nicole, onde ela havia se refugiado após uma discussão. Talvez fosse um prelúdio do trágico desfecho.


A separação ocorreu 7 anos depois. Mesmo após a separação, Simpson mostrava-se muito agressivo com a ex-mulher, tendo, inclusive chegado a invadir a sua casa, situação que obrigou Nicole a se trancar na cozinha para, uma vez mais, fugir do ataque compulsivo de Simpson.

Todas os elementos da cena do crime apontavam para O. J. Simpson como autor do delito. O passado de agressão à ex-mulher e o intenso sentimento de ciúme nutrido por Simpson davam conta de que o astro americano teria cometido o assassinato. Em 17 de Junho de 1994, ao ser acusado de duplo homicídio, Simpson desapareceu depois de deixar com amigos uma carta que anunciava seu desejo de suicídio. 

Foi perseguido pela polícia por 96 quilômetros, trancou-se durante horas em seu carro e em seguida se entregou. A perseguição a Simpsom ganhou grande cobertura da mídia, e dividiu as atenções com os eventos desportivos que aconteciam naquele mesmo dia, como a abertura da Copa do Mundo FIFA e o quinto jogo das finais da NBA entre New York Knicks e Houston Rockets.

Após ser detido e preso, começara um longo julgamento que ocasionou um grande debate entre os norte-americanos, não só pela brutalidade do crime e pela celebridade do acusado, mas por se tratar de um negro acusado de matar duas vítimas brancas. O júri foi composto por 12 jurados, sendo que a maioria eram pessoas de cor negra. 

As provas técnicas e periciais apontavam para um único caminho de que O. J. Simpson foi o autor do assassinato. A defesa do ex-jogador, de forma muito habilidosa, levou a discussão para a questão racial, negando totalmente a autoria do delito. Por fim, o veredito do júri concluiu que O. J. Simpson era inocente.


O caso O.J Simpson é um caso clássico de condenação pela mídia. Mesmo tendo sido absolvido pelo Tribunal, pela prática do duplo homicídio em desfavor de sua ex-mulher e de seu amigo, O.J. Simpson é mundialmente conhecido pelo fatídico incidente. Não foram seus notáveis dotes esportivos que lhe alçaram à fama mundial. Efetivamente, O.J Simpson teve seu nome imortalizado pela mídia em razão da acusação que suportou, mesmo que tenha sido absolvido.

Embora O.J. Simpson tenha sido absolvido pelo Tribunal do Júri no âmbito penal, o astro não escapou de uma condenação no juízo civil para pagar uma dívida superior a U$ 30 milhões para as famílias das vítimas. Referidas condenações fizeram com que o restante do patrimônio de Simpson escoasse, o carregando ainda mais para o fundo do poço.


Não satisfeito com a notoriedade que a acusação de homicídio lhe rendeu, O.J Simpson novamente sentou no banco dos réus. Não teve a mesma sorte dessa vez. Em 4 de outubro de 2008, O.J Simpson foi condenado pela prática de diversos crimes, como roubo à mão armada, sequestro e associação criminosa, tendo que encarar uma pena de 33 anos de prisão.

Resumidamente, mostrei acima como a vida pessoal das celebridades pode ser decepcionante. E na minha opinião, quem não consegue fazer a separação, quanto menos souber, melhor.




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