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BANDIDOS DO TEMPO (1981) - LANÇAMENTO PELA OBRAS PRIMAS DO CINEMA






A dupla Gilliam e Palin, membros da famosa trupe inglesa de cômicos do Monty Python, é quem escreveu essa comédia com ingredientes de fantasia. Seis anões saem repentinamente do armário de um garoto e o levam para uma viagem cheia de aventura através do tempo: juntos eles vão visitar Robin Hood (Cleese), Napoleão Bonaparte (Holm), o Rei Agamenon (Connery) e outros tantos personagens fantásticos.






Informações Técnicas da Edição:
Título: Os Bandidos do Tempo
Título Original: Time Bandits
País de Produção: Estados Unidos
Ano de Produção: 1981
Gênero: Aventura
Direção: Terry Gilliam
Elenco: Sean Connery, John Cleese, Shelley Duvall, Katherine Helmond, Ian Holm, Michael Palin, Ralph Richardson, Peter Vaughan, David Warner, David Rappaport.
Idioma: Inglês
Legendas: Português – Inglês.
Duração Aproximada: 116 Minutos
Região: Aberto para todas as zonas (Livre)
Áudio: Dolby Digital 2.0
Formato de Tela: 1.85:1
Cor: Colorido.







Por um motivo ou outro, levei um bom tempo para finalmente conferir “Os Bandidos do Tempo” em qualidade melhor (assisti todos em VHS). Quando buscava incansavelmente assistir a todas as obras de Terry Gilliam, este sempre ficava para trás. Bem, pelo menos posso dizer que reservei algo especial para o final.
Não estou dizendo que o filme é superior a “Brazil”, “Monty Python – O Sentido da Vida” ou “Os 12 Macacos”, na verdade acho injusto tentar eleger um “campeão” (Confiram meu TOP 10 AQUI!!!) Mas esta obra prima da fantasia se posiciona facilmente entre os melhores trabalhos do diretor, e isso é um fato irrefutável.
Como diria o professor, a história começa sem causa, motivo, razão ou circunstância. Em uma noite qualquer, o garoto Kevin vê seu quarto ser invadido por seis anões extremamente atrapalhados. Eles estão fugindo de algo, e mais do que depressa Kevin entra de gaiato no meio desta fuga. O fato é que os pequeninos roubaram do “Ser Supremo” um mapa que contém a localização exata dos furos no tecido do universo. Sendo assim, com estas coordenadas em mãos, eles podem viajar para diferentes períodos da história, realizar grandes furtos, e escapar sem chance de serem perseguidos – a não ser pelo Ser Supremo, que está irritado com o audácia daqueles que eram seus antigos empregados. O terrível Gênio do Mal também está no encalço dos mesmos, pois deseja o mapa para fins malignos, obviamente.
O que vemos então são as aventuras destes sete companheiros de baixa estatura (bem familiar, não?), viajando no tempo e encontrando personalidades históricas como Napoleão (o Hobbit Ian Holm), Robin Hood (o hilário John Cleese), e o herói grego Agamemnon (Sean Connery). O filme conta ainda com Shelley Duvall – recém saída de “O Iluminado” -, David Warner como o Gênio do Mal (que lembra de alguma forma o Vingador, do desenho “A Caverna do Dragão”) e Ralph Richardson como o Ser Supremo – Richardson foi um dos maiores atores britânicos do século passado, e recebe aqui uma homenagem a sua altura.
A trupe de anões não poderia ser mais carismática, talentosa e com muita história para contar. Kenny Baker, que interpreta o abobalhado Fidgit, trabalhou em filmes como “O Homem Elefante” e “Star Wars Episódios IV, V e VI”, nestes últimos interpretando (ou quase isso) ninguém menos que o robô R2-D2. Na verdade, praticamente todos os anões de “Bandidos do Tempo” atuaram em “Flash Gordon”, “Labirinto – A Magia do Tempo”, “Star Wars”, “A Fantástica Fábrica de Chocolate” e “Willon – Na Terra da Magia”.
Outro ponto mais que interessante do filme foi a produção executiva do ex-Beatle George Harrison, amigo de longa data da gangue Monthy Python – ele foi o responsável, por exemplo, do importante “A Vida de Brian”, deu toda a grana do filme e penhorou a própria casa para isso. Como este trabalho foi praticamente um spin-off do Python (quase todos os caras estão envolvidos), o músico fez questão de participar, e ainda compôs uma excelente canção que acompanha os créditos finais.

CARD DA EDIÇÃO

Em resumo, “Os Bandidos do Tempo” é uma pérola do cinema de fantasia. É bizarro pensar que, quando foi lançado em 1981, o filme era vendido como um produto para crianças – não que elas não tenham surtado de alegria com o mesmo, mas os adultos também eram um alvo a ser atingido. Existe uma satisfação enorme em ver uma produção tão ousada em termos de roteiro ganhar vida de maneira totalmente artesanal, praticamente livre de efeitos visuais. Terry Gilliam fez deste um de seus mais inventivos projetos, cheios de trucagens mirabolantes, cenários grandiosos e tipicamente caraterizados com seu estilo peculiar. Além disso, vemos o enorme talento do diretor na construção das cenas, nunca se esquecendo de enfatizar o humor escrachado, que é marca registrada do grupo de ingleses.
E o final? Um dos mais "surtados"  de todos os tempos!!! Esta obra é simplesmente imperdível.


Extras: Entrevista com Gilliam e o estudioso de cinema Peter von Bagh (79min.); Depoimentos narrados pelo escritor de cinema David Morgan, com o desenhista de produção Milly Burns e o ­ figurinista James Acheson (23min.), Trailer Original (3min.).




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