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CINCO GRAÇAS - CRÍTICA DE RUBENS EWALD FILHO


Cinco Graças (Mustang)

França, Turquia, 15. 97 min. Direção de Deniz Gamze Erguven. Com Gunes Sensoy, Doga Zeynep Doguslu, Elit Escan, Tugba Sungurogiu, Ilayda Akdogan.


Selecionado como finalista de filme estrangeiro no Globo de Ouro e candidato ao Oscar, este filme é um caso estranho de uma história totalmente turca que é um filme francês e mesmo assim a Academia o aceitou para representar a França este ano! Ganhou também em Cannes um prêmio especial para filme europeu. E descoberta do ano no Europeau Film Award. O Liberdade de Expressão do National Board of Review. Também finalista no Independent Spirit Award. E prêmios variados em Valladolid (levou tudo), Thessalonik, roteiro em Estocolmo, Sevilha, Sarajevo (filme e atrizes), Sakhalin, Filadélfia, Hamburgo, Odessa.

Como a Turquia tem estado com frequência nos noticiários por causa de conflitos com kurdos e russos, a gente se espanta menos com este drama que os americanos quiseram comparar com As Virgens Suicidas, o melhor filme de Sophia Coppola. Passa-se numa remota região do país, na vila de Kastamonou, norte do país, e narrado por Lale, a mais jovem das cinco irmãs, que tem que aceitar seu destino e futuro, com casamentos arranjados pela família. É interessante também não ser um dramalhão óbvio, mas um filme doce e até ha momentos engraçados. Apesar do nome é dirigido por uma mulher, atriz, formada pela Fémis e que antes tinha realizado apenas curta metragens. Certamente feminista nunca pesa na mensagem, apenas retrato os fatos de maneira bem poética, muito ajudado por um elenco encantador (aliás o título nacional se ajusta a isso). Houve outros filmes sobre o tema que acabavam sem conclusão ou mal. Aqui ao menos deixa uma esperança...


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