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NAGISA ÔSHIMA - 10 FILMES ESSENCIAIS

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Nagisa nasceu em 31 de março de 1932 em Kyoto (Japão). Aos seis anos, ele se tornou órfão de pai. Era um estudioso literário e teórico, formação que influenciaria seu cinema.  Ele estudou direito e política na Universidade de Kyoto, onde se formou em 1954, no mesmo ano em que  ingressou na Shoshiku como assistente de direção.

Escreveu onze roteiros originais, que foram publicados na revista assessores Shochiku, bem como resenhas de filmes em torno das produções de "nouvelles vagues "francês e polonês. 

Em 1959, ele conseguiu para realizar seu primeiro filme,

Nagisa Oshima morreu em 15 de janeiro de 2013, aos 80 anos, no hospital de Fujisawa, em Kanagawa , ao sul de Tóquio, devido a uma pneumonia. 

Juventude desenfreada

Kiyoshi é um jovem mal-humorado que trata as mulheres como objetos. Makoto é uma jovem que está passando pelo seu despertar sexual. Ela e as amigas aceitam caronas de homens mais velhos, embora afirmem que não seja mais do que diversão, e não pretendam ter algo sério com eles. Kiyoshi e Makoto conhecem-se quando ele a salva de um desses homens de meia idade, quando este tenta abusar dela. Apesar de se tratarem de forma abusiva, começam uma relação que os leva até aquilo que eles chamam de amor, mas que parece mais como uma dependência emocional, e uma vontade de se rebelarem contra a sociedade tradicional
Juventude Desenfreada é um dos filmes que marcaram o início da chamada Nouvelle Vague japonesa

Túmulo ao Sol

Num bairro pobre de Osaka guerras de gangues, prostituição, tráfico, contrabando de sangue, traição, perda de identidade e assassinatos fazem parte da rotina. Takeshi (Isao Sasaki) e um amigo entram para a gangue de Shin (Masahiko Tsugawa) e acompanham mais de perto as tramas do submundo da região. Entre brigas, arrependimentos, crimes, desilusões e tentativas de mudança, o indeciso e atormentado Takeshi envolve-se com Hanoko (Kayoko Honoo), uma jovem ambiciosa, enquanto testemunha a degradação daqueles que estão ao seu redor.

Prazeres da carne

Jovem universitário, e monitor nas horas vagas, Atsushi Wakizaka, faria qualquer coisa para proteger sua amada Shoko, de um estuprador chantagista. Inclusive matar, a pedido da abastada família de Shoko. Uma testemunha, entretanto, começa a chantagear Atsushi, de uma maneira inesperada.
Há quem o considere o "Um corpo que cai" de Oshima.

Violência ao meio dia

Baseado numa história da vida real, Nagisa Oshima analisa o caso do brutal violador Eisuke (Kei Sato), retratando a sua relação com a esposa protetora Matsuko (Akiko Koyama), e a sua última vitima Shino (Saeda Kawagushi). Apesar de viverem num ambiente rural, as cruéis condições de vida que os três personagens principais têm de enfrentar, são retratadas como sendo igualmente abomináveis para as atividades do próprio violador, cujas ações revelam a deterioração amoralidade e corrupção que a sociedade moderna se tem afundado.

O enforcamento

O filme começa com a tentativa de execução de um jovem de 22 anos de idade, não muito diferente de Ri Chin’u, que vamos conhecer apenas como  R (Yun-Do Yun), e que foi considerado culpado de violação e assassinato de duas jovens quatro anos antes. R é, de fato, enforcado, mas permanece vivo no final do ato, com o pescoço intacto. E assim seguimos, de modo muito satírico, os esforços do comité de execução decidirem o que fazer a seguir. R sobreviveu, e perdeu a memória de quem realmente é, e o grupo não é capaz de decidir se enforcam uma pessoa que não está ciente das suas capacidades mentais.

O garoto Toshio

O rapaz (Tetsuo Abe) tem 10 anos de idade. Ele viaja por todo o país com o pai (Fumio Watanabe), a madrasta (Akiko Koyama) e um jovem irmão (Tsuyoshi Kinoshita). O pai reclama que os ferimentos da guerra, e os diabetes, o impedem de trabalhar, então encontra uma maneira de gerar dinheiro. A madrasta atira-se para a frente de carros, para fingir estar machucada e o pai intimidar o motorista para lhe dar um valor em dinheiro. Até que um dia a madrasta fica mesmo lesionada, e descobrem que o rapaz é uma vítima mais rentável...

Império dos sentidos

Japão, 1936. Sada (Eiko Matsuda), uma ex-prostituta, inicia um tórrido caso com Kichizo (Tatsuya Fuji), seu atual patrão. O que parecia uma diversão inconsequente logo transforma-se em uma intensa relação regida pela obsessão do prazer. Para os amantes não existem fronteiras na busca do mais completo êxtase. É o amor louco.
O filme é inspirado numa história real ocorrida em maio de 1936. A verdadeira Sada Abe acabou presa enquanto vagava pelas ruas carregando o membro mutilado de seu amante Kichizo.

Império da paixão

Em uma aldeia japonesa por volta de 1895, Seki (Kazuko Yoshiyuki) decide assassinar seu marido com a ajuda do jovem amante Toyoji (Tatsuya Fuji). Eles estrangulam Gisaburo (Takahiro Tamura), se livram do corpo e mantêm o romance em segredo, para evitar suspeitas. Tempos depois, no entanto, as fofocas surgem, um inquérito é aberto e o fantasma do marido surge para assombrá-los.
O filme é baseado em uma crônica policial, verdadeira, no Japão em 1896. Prêmio de Direção no Festival de Cannes 1978.

Furyo: em nome da honra

Baseado no livro de Sir Laurens der Post, relata o tenso conflito entre brutais comandantes japoneses e os seus obstinados prisioneiros ingleses. O ano é o de 1942, e o mundo está em guerra. Feito prisioneiro pelos japoneses num campo de concentração na ilha de Java, o oficial britânico Jack Celliers (David Bowie), inicia um conflito quando resolve não acatar as regras ditadas pelo Capitão Yonoi), um cruel comandante japonês. Mas, entre eles está o Coronel John Lawrence (Tom Conti), um homem que tem um grande amor pela cultura e língua japonesa, mas que se torna uma ameaça por ser o único a entender ambos os lados.

Tabu

Japão, 1865, quase no final do domínio dos shoguns. A milícia Shinsen testa novos potenciais recrutas, de onde se destacam, pela sua capacidade de combate, Tashiro (Asano) e Kano (Matsuda). A beleza de Kano Sozaburo revela-se um elemento de perturbação no meio da instituição militar, levando a liderança, incluindo o capitão Hijikata (Takeshi Kitano), a tentar tomar medidas que assegurem a ordem e façam cessar a desconfiança e as intrigas criadas.



Obras-Primas do Cinema lançou NAGISA OSHIMA. Coleção que reúne 3 filmes polêmicos de um dos maiores nomes do cinema japonês: “Nagisa Oshima” (O Império dos Sentidos). Edição com quase 90 minutos de extras! Em digipak com 2 DVD’s e 3 card’s.

Disco 01:

Juventude Desenfreada (Seishun zankoku monogatari, Cruel Story of Youth, 2.39:1, 1960, 96 min.)
Elenco Principal: Miyuki Kuwano, Yûsuke Kawazu, Yoshiko Kuga.

O Enforcamento (Kôshikei, Death by Hanging, 1968, 1.85:1, 118 min.)
Elenco Principal: Kei Satô, Do-yun Yu, Fumio Watanabe.


Disco 02:

Tabu (Gohatto, Taboo, 1999, 1.85:1, 96 min.)
Elenco Principal: Takeshi Kitano, Ryûhei Matsuda, Shinji Takeda.


U+21F0.gif Extras:

Especial sobre o filme "Juventude Desenfreada" (55 minutos).
Especial sobre o filme "O Enforcamento" (30 minutos).

U+21F0.gif Informações Técnicas:

Título: Nagisa Oshima
País de Produção: Japão
Ano de Produção: 1960 - 1999
Gênero: Drama
Direção: Nagisa Oshima
Elenco: Takeshi Kitano, Ryûhei Matsuda, Miyuki Kuwano, Kei Satô, Yûsuke Kawazu, Shinji Takeda, Yoshiko Kuga, Do-yun Yu, Fumio Watanabe.
Áudio: Dolby Digital 2.0
Idioma: Japonês
Legenda: Português - Inglês.
Duração Aproximada: 310 minutos
Região: Aberto para todas as zonas (Livre)
Formato de Tela: 1.85:1 - 2.39:1
Cor: Colorido e Preto e Branco
Faixa Etária: 16 Anos - Contém: Violência e Conflitos psicológicos.


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