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NOCAUTE (SOUTHPAW, 2015)


SINOPSE

Billy “The Great” Hope (Jake Gyllenhaal), um lutador, trilha seu caminho rumo ao título de campeão enquanto enfrenta diversas tragédias em sua vida pessoal. Além das batalhas nos ringues, ele é forçado a lutar para conquistar o amor e o respeito de sua filha, em uma busca por redenção.

FICHA TÉCNICA

Título no Brasil: Nocaute
Título Original: Southpaw
Ano de Lançamento: 2015
Gênero Drama
País de Origem EUA
Tempo de Duração: 124 minutos
Direção: Antoine Fuqua

Elenco
Jake Gyllenhaal … Billy Hope
Rachel McAdams … Maureen Hope
Forest Whitaker … Tick Wills
Oona Laurence … Leila Hope
50 Cent … Jordan Mains
Skylan Brooks … Hoppy

Penúltimo trabalho de James Horner  no cinema , antes de se acidentar fatalmente (o filme faz a tradicional homenagem no final).


SOBRE O FILME

Nocaute é o mais novo lançamento de Antoine Fuqua, que se não é um mestre não direção, faz filmes que agradam o público.
Jake Gyllenhaal está ótimo como sempre, assim como Forest Witaker,embora lembre muito o personagem de Morgan Freeman em Menina de ouro (2004 ). A comparação entre as produções é inevitável:  o boxe deu ao cinema clássicos como Touro Indomável, de Martin Scorsese; o longa de Stallone é o mais lembrado quando falamos desse esporte; ou ainda o citado e premiado Menina de ouro, dirigido com brilhantismo por Clint Eastwood.


"O FILME APRESENTA FATOS INESPERADOS, MOSTRANDO COMO SUA VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL VAI A NOCAUTE"

Assim como em Rocky, o foco de Nocaute é a superação. Billy “The Great” Hope (Jake Gyllenhaal), campeão da categoria Peso Médio Júnior dos EUA, tem um estilo pouco ortodoxo e um brutal golpe de esquerda que deixa seus adversários, literalmente, beijando a lona. No entanto, uma tragédia coloca em risco não só a sua carreira, mas a relação dele com a filha. Dar a volta por cima é a única saída para o lutador. Mesmo com todo o teor dramático, o diretor Antoine Fuqua e o roteirista Kurt Sutter (do seriado The Shield) souberam conduzir bem a história, sem escorregar nas lágrimas fáceis que tornariam o filme piegas. 

As cenas de luta são perfeitas, e aqui vale destacar toda a transformação física de Jake Gyllenhaal. Bem coreografadas, as sequências em que Billy Hope está dentro do ringue impressionam. Você torce para o personagem como se aquilo que vemos fosse de verdade, tão emocionante quanto uma boa luta de boxe.


OSCAR?

Um dos esportes mais retratados no cinema, o boxe tem uma boa trajetória na disputa das estatuetas de ouro. Além de Rocky, Menina de Ouro (2004), de Clint Eastwood, também ganhou a estatueta dourada de melhor filme.

Outros longas sobre a modalidade premiados em diversas categorias foram Touro Indomável (1980), de Martin Scorsese, e O Vencedor (2010), de David O. Russell; Ali (2001) - que conta a vida do lendário Muhammad Ali -, de Michael Mann, e Hurricane (1999), de Norman Jewison, deram indicações a seus protagonistas Will Smith e Denzel Washington.

Com esse histórico, aliado a um bom roteiro e ótimas atuações, fica difícil não pensar em Nocaute como um dos filmes certos para a disputa do Oscar 2016.

O filme têm tido ótimas críticas e fez uma bilheteria razoável no cinema (custou 30 milhões e rendeu 70.)

PECADOS...

O filme não escapa de alguns clichês, sendo que dois podemos destacar: Primeiro, a volta que o filme dá  até a luta final, soa como se esta luta fosse apenas uma vingança (tipo aquela luta entre Rocky e Drago no quarto filme vencendo a guerra fria com a Rússia). A redenção do personagem seria apenas quando ele vingasse o personagem que causou o nocaute em sua vida (a frase que ele desfere durante a luta sobre este fato é  absurda e forçada, com a finalidade apenas de configurar esta situação). Depois dela, seria impossível a vitória do "vilão", se não certamente, sairíamos do cinema.


O segundo pecado, e mais óbvio, é o personagem principal se chamar "Hope", fazendo uma clara alusão à esperança (significado de hope, em inglês) que o personagem precisa ter para superar as dificuldades.
É como se o personagem de Tom Hanks em Náufrago se chamasse Chuck Survive. 

De uma certa forma, é fácil criar empatia pelo drama do personagem, afinal, nossas vidas, como a do personagem, vai a nocaute às vezes, e não temos outra saída, a não ser nos reerguer.



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