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MAGGIE - A TRANSFORMAÇÃO (2015) - CRÍTICA

SINOPSE

Uma adolescente (Abigail Breslin) é contaminada por um zumbi, mas sua transformação demora seis meses para se completar. Mesmo assim, seu pai (Arnold Schwarzenegger) decide continuar ao seu lado enquanto ela deve se acostumar à sua nova personalidade monstruosa.


FICHA TÉCNICA

Direção: Henry Hobson
Roteiro: John Scott III
Elenco: Abigail Breslin, Aiden Flowers, Amy Brassette, Arnold Schwarzenegger, Bryce Romero, Christine Tonry, Dana Gourrier, Denise Williamson, J.D. Evermore, Joely Richardson, John L. Armijo, Laura Cayouette, Raeden Greer, Taylor Murphy, Wayne Pére
Produção: Arnold Schwarzenegger, Colin Bates, Joey Tufaro, Matthew Baer, Pierre-Ange Le Pogam, Trevor Kaufman
Fotografia: Lukas Ettlin
Duação: 95 min

ARNOLD SE DIVERTINDO COM SEU HÁBITO E OS EFEITOS TÉCNICOS

O QUE EU VI DO QUE EU VI


"Agora, pelos últimos 25 anos eu tenho sido um pai, e acho que você pode se identificar com essa situação quando você é um pai", disse ele. "Quando li o roteiro, as lágrimas escorriam dos meus olhos só de ler. Era muito poderoso e tão bem escrito." Arnold disse isto numa entrevista, que resume a transição do ator e o que esperar do filme.

Como um câncer, vemos a vida de Maggie (Abiagail Breslin) se esvair de seu corpo, roubando aos poucos tudo que a pessoa é, e tudo que ela poderia ser. O filme é mostrado de forma segura e melancólica. Não há lugar para a esperança. Como no filme "A estrada". E Arnold, pai da personagem título,  além de dar conta do recado, podemos ver um paralelo entre a impossibilidade do pai fazer algo pela filha ( tendo "3 opções" como diz um médico da família, opções estas que não são fáceis de lidar) e o Arnold invencível dos anos 80, mostrando como o tempo tira sua vitalidade, muitas vezes colocando no lugar a aceitação pela tristes surpresas que a vida traz.

E como o câncer, que destrói a pessoa de dentro para fora, assistimos à destruição interior dos pais, e a não aceitação da morte eminente. A morte já aconteceu. A morte moral; a morte social; a morte da alma. E, em ambos os casos (filme e câncer), resta mesmo a morte física para colocar enfim, um ponto final no sofrimento agudo de todos.

Eu diria, para um filme de Arnold Schwarzenegger, foi simplesmente genial. E não acho que Viggo Mortensen em seu lugar faria diferente.




CURIOSIDADES


» Rodado nos EUA e na Suíça.

» Chloe Moretz chegou a negociar para viver a protagonista, mas não fechou contrato.

» O roteiro escrito por John Scott 3 figurou na Black List – lista dos melhores roteiros de Hollywood ainda não produzidos.


TRAILER





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