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SR. HULOT NO CINEMA


Jacques Tati e seu personagem Sr. Hulot pertencem à galeria dos nomes mais importantes da comédia mundial. Assim como Charles Chaplin fez o vagabundo e Terence Hill, Trinity, Tati imortalizou Mr. Hulot com poucos e excepcionais filmes.

Sua carreira de cineasta começou em 1947 com "Jour de Fête" que lhe rendeu o prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza, na Itália e o Grande Prêmio do Cinema Francês em 1950. "As Férias de Mr. Hulot", lançado em 1953, levou mais de um ano para ser completado já que Tati sempre brigava com os produtores. Ele ganhou muito dinheiro com seus primeiros filmes, mas ficou seis anos sem filmar. Quando retornou com "Playtime", uma grande superprodução com 150 minutos de duração e que lhe rendeu um prejuízo de 800 milhões de francos, ele viu seu império desmoronar.



Em 1970 ele tentou se recuperar do fracasso de "Playtime" com outro filme, "Trafic", mas apesar do relativo sucesso da fita ele anunciou a sua falência em 1974 e promoveu um leilão dos negativos das suas obras.  Ele morreu vítima de uma embolia pulmonar semanas após completar 75 anos, mas ficou na história.

Boa sessão:


Sr. Hulot (Jacques Tati) decide passar férias num hotel próximo a um balneário francês, mas acidentes e confusões insistem em acontecer onde quer que ele vá. O bem-intencionado Hulot acaba com a paz do local e impede o descanso dos demais hóspedes, provocando uma onda de catástrofes.


O Sr. Hulot (Jacques Tati) vive em um bairro pobre e antigo de Paris, enquanto sua irmã e seu cunhado vivem em uma casa supermoderna onde tudo é automático. O sr. Arpel (Jean-Pierre Zola) é dono de uma fábrica de plástico, que o tornou rico, e onde o humilde Sr. Hulot começa a trabalhar. O emprego foi arranjado pelo próprio cunhado que não deseja que o seu sobrinho cresça sob a má influência de Hulot, um sujeito bom e bem desengonçado.


O filme apresenta vários números clássicos de Jacques Tati. Nele, o diretor ministra curso para executivos de uma grande empresa e demonstra estar aplicando seu arguto sentido de observação também com relação a si mesmo.


Jacques Tati traz de volta o personagem Sr. Hulot, que, com suas coreografias cômicas encantadoras, passeia pela Paris pós-moderna dos anos 60. Seu jeito inocente de observar as coisas acaba criando confusões hilárias entre os turistas que visitam a capital francesa. O filme é uma feroz crítica à arquitetura e aos costumes da pós-modernidade, porém feita com muito humor. Esta é a mais cara produção de Jacques Tati. Em Play Time, Tati construiu praticamente uma cidade, com restaurantes, farmácias, prédios comerciais e até aeroporto.


Sr. Hulot é um designer de carros da pequena e modesta fábrica Altra, que quer apresentar seu novo modelo em uma feira de automóveis em Amsterdam. Pega a estrada com o novíssimo carro e, certamente, incidentes dos mais malucos aparecerão para desespero dele e alegria da gente. Talvez um de seus filmes mais geniais, baseado em pequenas gags para conseguir o máximo de expressividade e criatividade


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